segunda-feira, 26 de maio de 2008

Incêndio

o fogo não quer se apagar

As cervejas, já descem e não cessam a vontade de beber
as festas, não acabam com minha vontade de dançar
os olhares, não me fazem querer parar de fazer charme
os beijos, não me fazem querer parar de beijar
o toque, não cessa meu desejo
o desejo consumado, só me faz precisar de um balde de água fria.

O fogo arde, e não se apaga com água.

Ouvir o eco, não me faz querer parar de gritar
O canto dos pássaros não me faz querer curtir o silêncio
A chuva, não me faz desejar o sol
e nem o sol me faz querer a chuva

O fogo queima, e suporto

Nada, nada, nada faz-me querer ser algo que não queira:
fogo!

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