terça-feira, 22 de julho de 2008

encontro das águas

As coisas são mais fortes que a gente

Acontecem e nos machucam

Ou nos alegram



A tão famosa frase que não mandamos no coração

Grita e explode.

Porém aquela outra de que o amor não basta

Também faz o maior sentido.



O fato é que as duas são verdadeiras e intensas

O problema que não é problema

É a racionalidade que isso tudo exige.



Não mandamos no coração, mas tentamos ser racionais

Justamente por saber que o amor não basta.



Mas até que ponto a racionalidade deve ser vivida?

Até que ponto se deve anular-se

E até que ponto vale a pena ferir alguém?



Não, não consigo ser feliz nas custas da infelicidade de outra pessoa

Mas também não quero ser infeliz, as custas da felicidade de outra pessoa.



A resolução?

Minha racionalidade não vê e na verdade não busca,

Apenas vive.

Um comentário:

silvioafonso disse...

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Loucura, devaneio, sorte, aviso do sobrenatural. Tudo faz sentido, mas que não se tenha de pagar para isto. Viver para compreender é o que vale o preço do ingresso.
Nada é por acaso, tudo é proposital. Você trabalha, estuda e quer fechar a semana dando folga ao corpo e a mente e que façam eles o que eles acharem que deve ser feito. Festa, bate-papo ao pôr-do-sol até que os raios solar de laranja pintem a sua cara e a do grupo do qual você faz parte. Os acordes de um violão, a dança na areia e a lavagem dos pés no salgado das águas nas manhãs do domingo. Tudo vale à pena, mas se algo acontecer de ruim, se o circo pegar fogo, corra e chame os bombeiros. Volte à casa e durma o sono dos que fizeram o que qualquer um mortal faria, inclusive arriscando o seu fim de semana tentando ficar normal.

silvioafonso
http://prosaeverso.nafoto.net



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