quinta-feira, 10 de julho de 2008

nada ou tudo

Olhe pra mim, mas olhe de verdade
bem no fundo dos meus olhos...
Veja que não sou criança,
mas que também não sou mulher.
Talvez a eterna adolescente,
incompreendida
mesmo compreendida
feliz,
mesmo alucinada...

Amo viver! Mas viver de verdade, e não apenas passar pela vida.
Permito-me a intensidade, o direto e a decisão.
Nada pela metade.

Amo loucamente, mesmo que com a razão
Mudo frequentemente, mesmo mantendo o padrão,
viajo, conheço lugares, pessoas
nada em vão.

Escrevo coisas,
que como eu não se definem.
Páro e vejo o mundo rodar,
pergunto o por que as coisas são assim
mas principalmente, o que posso fazer pra mudar...

A vida corre, vai depressa, e a qualquer momento pode acabar.
Escolho ser feliz.
Penso no hoje, mas reflito sobre o passado
e até programo o manhã, mas com a ciência de as coisas em diferente rumos vão tomar.


maçã é o gosto do pecado,
e não é certo desejar.
É o fruto proibido
da sedução,
que teme em não escapar


gosto de sorvete e também de passear
leio livros, vejo filmes
e vou caminhando
mas resiste um vazio,
que não me importo de apagar
e nem de sentir,
faz parte do meu olhar

e vou-me, indo
com o coração tão apertado, tão solitário e até magoado,
mas jamais, jamais infeliz!

Um comentário:

Luana Borges disse...

A coisa mais autruista a se fazer é permitir que a nossa própria alma seja feliz.